sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um breve adeus


________,
Pelo que você me conhece pelo que já passamos juntas, você já deve saber o meu estado emocional, ainda mais escrevendo essa carta, uma carta de um “adeus” provisório, mas lá vai...
(espero que não fique uma carta clichê...).
_____, minha pequena -ou não mais-, um ano longe de você, nossa, achei que isso só iria acontecer nos meus sonhos mais remotos quando entrássemos na faculdade, pois penso assim desde a 5ª série, o ano em que nos tornamos amigas. Nunca pensei que seria tão difícil escrever algo para essa ocasião, e o que já vivenciamos não cabe e nunca caberá em um mero pedaço de papel com meras letras nele, pois o que passamos juntas foi algo inesquecível e inapagável, mas posso tentar, apenas tentar, expressar o que estou sentindo com nossa “separação”.
Um ano pode parecer muito, pois é muito, tente contar quantas memórias construímos, juntas, em apenas um ano... Impossível, né?! Mas esse ano será diferente, pois as memorias que iremos construir serão memórias de um mundo novo, uma vida nova, e, infelizmente (e felizmente, ao mesmo tempo) serão memorias com outras pessoas, que por hora são desconhecidas, mas sem nos esquecermos da nossa vidinha aqui no Brasil, ok?! Quando esse “novo” ano acabar, e nós voltarmos para nossas antigas vidas, tudo será igual, pois não será um ano longe que fará nossa amizade mudar, mês será diferente, pois estaremos um ano mais velhas, um ano mudadas pela nova experiência, um ano mais maduras, e um ano a mais de amizade com você, e pretendo, os meus 90 anos, perder a conta de quantos anos estamos presentes uma na vida da outra.
Mas por hora, ainda que somos jovens, devemos e podemos aproveitar o tempo que nos resta de colégio, da convivência quase que diária -quando não diária- e desfrutar de momentos como os que estão hoje registrados na minha escada, esperando por novas aventuras.
As lagrimas caem uma por uma (ou dúzia por dúzia), mas não são lágrimas de uma tristeza permanente, pois esse adeus não será permanente, e espero que o adeus permanente, nunca chegue.

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